Vacinas Disponíveis pelo SUS para Idosos: Quais São e Como Garantir a Imunização?

As vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das medidas de saúde pública mais eficazes para a prevenção de doenças graves, especialmente entre idosos, que estão mais vulneráveis a complicações decorrentes de infecções.

No Brasil, o SUS oferece uma série de imunizantes que visam proteger essa faixa etária contra problemas de saúde que podem levar a internações ou até ao óbito. Entre as vacinas disponíveis, algumas são de rotina para todos os idosos, enquanto outras dependem de condições específicas ou recomendação médica. A seguir você conhece quais são elas e como consegui-las.

Vacinas de rotina oferecidas pelo SUS para idosos

O SUS disponibiliza algumas vacinas essenciais para pessoas a partir dos 60 anos. Entre elas, destaca-se:

• Dupla adulto (dT), que protege contra difteria e tétano. O esquema inicial é de três doses, seguido por reforços a cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves, como cortes ou queimaduras, o intervalo é reduzido para 5 anos, dada a maior probabilidade de infecção pelo tétano em situações de risco.
• Febre-amarela também integra o calendário, mas sua aplicação em idosos requer avaliação criteriosa. Aqueles que nunca tomaram a vacina precisam ser avaliados por um profissional de saúde, que analisará os riscos e benefícios, principalmente se houver histórico de comorbidades. Caso já tenham recebido uma dose após os 5 anos, a imunização acaba considerada válida para a vida toda.
• Vacina anual contra a gripe (influenza) é uma das mais importantes para essa faixa etária. O vírus da gripe pode causar complicações graves em idosos, como pneumonia, sendo fundamental garantir a aplicação do imunizante oferecido sazonalmente pelo SUS.
• Vacina Pneumocócica, que protege contra doenças graves como pneumonia, meningite e septicemia. A vacina acaba especialmente relevante para idosos, considerando que infecções pneumocócicas são mais frequentes e severas nessa população.

Importância da imunização e os desafios para os Idosos

A vacinação acaba essencial para evitar internações e complicações que podem acabar prevenidas, como aquelas causadas por gripe e pneumonia.

Além disso, ela desempenha um papel importante na redução da transmissão de doenças na comunidade, beneficiando não só quem recebe a vacina, mas também aqueles ao seu redor.

Contudo, ainda existem desafios para ampliar a cobertura vacinal entre os idosos. A desatualização da caderneta de vacinação é comum, e muitos desconhecem a possibilidade de completar esquemas vacinais em atraso.

É importante lembrar que a avaliação da situação vacinal pode acontecer em qualquer unidade de saúde, mesmo que o histórico de vacinação não esteja completo.

Critérios específicos e recomendações para conseguir as vacinas no SUS

Por fim, vale saber que em casos especiais, a vacinação acaba ajustada de acordo com condições de saúde ou atividades profissionais.

Por exemplo, a vacina dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, acaba indicada para profissionais de saúde idosos que atuam em maternidades ou unidades de cuidados neonatais. O imunizante não é de rotina para todos, mas acaba aplicado conforme necessidade e faixa etária.

Já a vacina contra febre-amarela merece atenção especial, sendo aplicada apenas em situações onde o benefício supera os riscos. Essa decisão acaba tomada pelo serviço de saúde, considerando o estado clínico e o histórico vacinal do idoso.