Idosos com dívidas no cartão de crédito ganham nova opção para aliviar as contas
Nova opção de parcelamento permite que idosos refinanciem dívidas no cartão de crédito, reduzindo custos e facilitando o planejamento.
- Publicado: 18/12/2024
- Atualizado: 18/12/2024: 09 02
- Por: Samantha Oliveira
Idosos de todo o Brasil poderão folgar um pouco mais a vida financeira com uma nova alternativa, que permite o refinanciamento das dívidas no cartão de crédito. Na prática, consumidores podem parcelar o saldo total em valores fixos e previsíveis.
O intuito desta medida é reduzir a inadimplência, beneficiando principalmente quem costuma recorrer ao crédito rotativo. A seguir, entenda melhor como irá funcionar e quais são os benefícios.
Como funciona o parcelamento da dívida?
Na prática, o cliente deverá consentir e contratar esse tipo de serviço, podendo refinanciar toda a dívida do cartão – desde valores vencidos até compras a vencer.
No entanto, condições como taxas e prazos serão definidas individualmente pelos emissores, respeitando as normas do Banco Central do Brasil e do Conselho Monetário Nacional.
A nova medida também prevê a possibilidade de pagamento antecipado das parcelas, com descontos proporcionais nos juros. Caso o cliente opte por não aderir, as modalidades tradicionais, como o crédito rotativo e o parcelamento convencional, continuarão disponíveis.
Lei do Superendividamento também é uma opção
Por outro lado, a Lei 14.181/2021, que completou três anos de vigência, reforça os direitos de consumidores em situação de superendividamento, como os idosos, que representam quase 19% da população inadimplente no Brasil.
A lei exige que instituições financeiras avaliem a capacidade de pagamento do consumidor antes de conceder o crédito. Além disso, oferece um mecanismo de renegociação judicial ou extrajudicial das dívidas, permitindo o pagamento em até cinco anos, desde que seja garantido o mínimo existencial de R$ 600.
Embora a Lei do Superendividamento não isente idosos do pagamento de suas dívidas, ela os protege de práticas abusivas e facilita a renegociação de débitos.
Assim, com esses recursos adicionais, idosos de todo o Brasil podem encontrar um maior alívio financeiro a partir do renegociamento das dívidas, sem comprometer sua dignidade ou os gastos essenciais do dia a dia.