Cuidado! Golpe do falso funcionário do INSS tem deixado idosos apreensivos; veja os cuidados
Veja como é o golpe do falso funcionário do INSS e como se proteger segundo os especialistas do INSS para evitar danos
- Publicado: 16/12/2024
- Atualizado: 16/12/2024: 14 50
- Por: Thayssen Carvalho
Golpistas têm usado o golpe do falso funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para enganar aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios previdenciários.
A abordagem criminosa inclui visitas a residências, onde, sob o pretexto de realizar a “prova de vida presencial”, os falsários pedem dados pessoais, fotos e até documentos dos segurados. O INSS emitiu um alerta reforçando que este tipo de prática não faz parte dos seus procedimentos. Saiba como se proteger.
Como identificar e evitar o golpe do falso funcionário do INSS
Nos últimos meses pessoas estão batendo na porta de residências em nome do INSS para coletar dados dos beneficiários com a desculpa de comprovar se a pessoa continua viva para receber o benefício.
No entanto, isso se trata de um golpe, segundo o INSS. A instituição esclarece que nenhum benefício será suspenso por falta de comprovação de vida até o final de 2024, de acordo com a Portaria MPS n.º 723.
Dessa forma, os segurados não devem se sentir pressionados por prazos informados de maneira irregular por terceiros.
A instituição recomenda ainda que os segurados devem sempre verificar a autenticidade de qualquer contato recebido.
Em casos de visita presencial, é possível confirmar o nome completo e a matrícula do servidor por meio da Central de Atendimento 135. Porém, a instituição reforça que nenhum profissional do INSS vai até a casa do cidadão, sendo assim sempre necessário desconfiar.
Além disso, notificações oficiais sobre procedimentos acabam realizadas pelo aplicativo Meu INSS, pelo telefone 135 ou via correspondência registrada. Portanto, sem a necessidade do beneficiário ir até uma agência.
Outras modalidades de golpes contra segurados
Além do golpe da “prova de vida”, há outras estratégias que visam enganar beneficiários do INSS. Entre as mais comuns, estão:
- Phishing: envio de mensagens ou e-mails falsos que aparentam ser do INSS e contêm links maliciosos para roubar dados pessoais e senhas.
- Roubo de identidade: uso indevido de dados pessoais para solicitar benefícios fraudulentos em nome de terceiros.
- Apresentação de documentos falsos: adulteração de informações para criar vínculos previdenciários fictícios ou comprovar condições inexistentes.
- Criação de titulares fictícios: forja de identidades completas, com documentos falsificados, para obter benefícios indevidos.
O INSS alerta que todas essas práticas são frequentemente usadas por quadrilhas organizadas, que exploram vulnerabilidades dos sistemas e dos segurados.
Medidas do INSS contra fraudes
Para combater os golpes, o INSS tem investido em tecnologia de ponta, incluindo o uso de Inteligência Artificial para analisar possíveis inconsistências nos dados, segundo a nota.
Benefícios suspeitos podem ser bloqueados preventivamente, e os casos identificados como fraudulentos encaminhados à Polícia Federal ou à Procuradoria Federal Especializada para investigação e punição dos responsáveis.
A instituição também recomenda que os segurados acessem serviços exclusivamente pelos canais oficiais, como o site ou aplicativo Meu INSS, ou pelo telefone 135. Todos os serviços são gratuitos, e qualquer oferta externa de facilidades deve ser vista com desconfiança.
Recomendações para os segurados do INSS sobre o golpe do funcionário falso
Vale saber que os segurados devem proteger seus dados pessoais e desconfiar de contatos inesperados ou visitas de terceiros em nome do INSS.
Se optarem por ajuda de profissionais, como advogados, é essencial verificar o registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para evitar novos golpes.
Por fim, o INSS ressalta que informações sigilosas não são divulgadas para terceiros e reforça que o segurado pode registrar reclamações e consultas pelos canais oficiais.
Caso suspeite de fraude, a orientação é acionar imediatamente as autoridades competentes, como a Polícia Federal.
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