7 marcas de café são retiradas com urgência das prateleiras dos mercados: “impróprios para consumo”

Nesta terça-feira (26), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou a desclassificação de sete marcas de café torrado por apresentarem irregularidades que os tornam impróprios para consumo.

Os lotes analisados continham níveis de matérias estranhas e impurezas superiores ao permitido pela legislação vigente, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos.

As marcas afetadas pela medida incluem: Conquista, Cooperbac, Fino Sabor Superior, Rio Preto, Pedrosa, Caseiro Mineiro e Café Pioneiro.

De acordo com o Mapa, as irregularidades foram detectadas por análises laboratoriais e levaram à notificação das empresas responsáveis, além de uma determinação de recolhimento imediato dos produtos das prateleiras.

Quais as marcas e lotes de café reprovados para consumo

As análises apontaram que os lotes desclassificados apresentaram matérias estranhas — como pedras, areia ou grãos de outras plantas — e impurezas, que incluem elementos do cafeeiro, como cascas e paus, em níveis acima dos permitidos.

Confira as marcas afetadas e os respectivos lotes:

• COOPERBAC (Lote 00308): Produzido pela Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região LTDA, localizada na Bahia.
• PEDROSA (Lote 08/05/2024): Fabricado pela Gimenez & Santos LTDA no Paraná.
• CONQUISTA (Lote 150324): Responsabilidade da Alves Abreu Comércio de Produtos Alimentícios LTDA, também na Bahia.
• CAFÉ PIONEIRO (Lote 28FEV2024): Produzido por Sanches & Ranussi LTDA no Paraná.
• CASEIRO MINEIRO (Lote 31): De fabricação da V.B.C Comércio de Café e Cereais LTDA, em Minas Gerais.
• RIO PRETO (Lote 365): Produzido pelo Empório Produtos Alimentícios LTDA em Minas Gerais.
• FINO SABOR SUPERIOR (Lote FAB 12/01/24): Fabricado pela Fino Sabor Indústria e Comércio LTDA em Minas Gerais.

O Ministério orientou os consumidores que adquiriram esses lotes a interromper o uso e procurar a substituição conforme os direitos estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.

Segundo a apuração do portal G1, da Rede Globo, as empresas ainda não se posicionaram oficialmente sobre a situação. O site “Benefícios para Idosos” também mantém canal aberto para que as empresas possam se posicionar.